Doc.03 (Continuação)
Partes Constituintes da Pesquisa
Parágrafo Único – De forma genérica, as partes constituintes da monografia de pesquisa do TFG em Arquitetura e Urbanismo são as seguintes:
I. Introdução
Visa apresentar o trabalho, formulando o problema, sua área e/ou contexto, assim como justificar o tema, expondo seus motivos. Procura-se definir os objetivos, tanto gerais (de ordem global) como específicos (de solução de determinado caso), o que pode ser baseado na testagem de hipóteses. Deve-se descrever sumariamente as etapas ou metodologia empregada na pesquisa e que serão apresentadas na seqüência. Normalmente, a introdução é a última parte do trabalho a ser redigida, embora seja a primeira a ser apresentada e tomada em mente.
A parte introdutória abre o trabalho propriamente dito, anunciando o assunto, suas implicações e seus limites. Para a exata compreensão do tema, uma boa introdução deve preencher dois requisitos imprescindíveis, a saber:
a) A definição do assunto: consiste em anunciar a idéia geral e precisa do mesmo e sua importância, a fim de despertar o interesse do leitor;
b) A indicação do caminho a seguir: consiste em apresentar as idéias mestras do desenvolvimento do trabalho, tais como os pontos principais, as deduções mais importantes e os resultados mais significativos. Tem-se desta forma uma visão global (sincrética) do tema que será tratado no TFG.
É importante apresentar a metodologia do trabalho, o que engloba a:
a) Formulação do problema, enunciado de hipóteses, determinação de variáveis e indicação dos tipos de relação entre eles;
b) Explicitação dos procedimentos metodológicos, incluindo a descrição dos instrumentos de pesquisa (observação, questionário, formulário, testes, escalas, etc.);
c) Indicação do tratamento e conclusões estatísticas;
d) Seleção do público-alvo (universo e amostra);
e) Informações sobre a coleta de dados.
II. Conceituação temática
Também chamada de Revisão de literatura ou Estado da arte, nesta parte da monografia de pesquisa, procura-se conceituar o tema, investigando origem, desenvolvimento e classificação. É feita a fundamentação teórica e/ou conceitual do trabalho, partindo sempre do geral para o específico.
Deve-se sempre fazer referências bibliográficas, webgráficas ou pessoais sobre o objeto de estudo, extraídas da pesquisa em livros e periódicos, da Internet, ou ainda de entrevistas. Deve-se documentar observações, exemplos e procedimentos. Esquemas e ilustrações sempre auxiliam no entendimento do texto, mas nunca devem ser em quantidade exagerada.
Essa conceituação corresponde à parte mais extensa da monografia (corpo do trabalho). As idéias são expostas, desenvolvidas e demonstradas, com objetividade, clareza e precisão. Pode ser dividida em capítulos, subcapítulos e seções (títulos, subtítulos e intertítulos), variando sua estrutura, de acordo com a área de conhecimento e natureza do TFG.
III. Estudo de casos
Este capítulo, que também pode ser chamado de Análise de correlatos ou Demonstração de hipóteses, visa apontar exemplos significativos de trabalhos ou obras que mantêm certa afinidade com o tema, descrevendo e analisando suas características. Deve-se emitir opiniões sobre os pontos positivos e negativos dessas obras e experiências.
Seu objetivo no trabalho é o de coletar dados em campo ou bibliografia/webgrafia para auxiliar na definição de diretrizes projetuais ou testar hipóteses formuladas anteriormente. No caso de análise de obras correlatas, pode-se optar por obras de um mesmo arquiteto; obras de vários arquitetos, mas de mesmo uso; ou ainda obras que reúnam exemplos internacionais, nacionais e locais. A análise de correlatos torna-se fundamental nos casos onde haja uma carência de informações publicadas. Além disso, permite a constatação na realidade de casos similares ao que o TFG enfoca, o que possibilita a confrontação de metodologias e soluções projetuais. Não existe uma quantidade mínima ou máxima de obras a se analisar, dependendo mais do valor que estas significam para a presente pesquisa.
IV. Interpretação da Realidade
Tratando-se do Levantamento de dados, seu objetivo é fazer um diagnóstico do existente, tanto em termos sócio-econômicos como físico-funcionais, documentando-o. A elaboração do diagnóstico deve estar referenciado em uma metodologia de análise e elaboração de projetos.Deve-se examinar o contexto em que o trabalho se insere, suas características e possibilidades.
No caso da aplicação de técnicas retrospectivas (revitalizações ou reciclagens), é importante um levantamento das condições existentes, antes de qualquer intervenção, além de sua análise crítica. Aqui também se procura caracterizar o terreno, no caso de projetos, suas condições físicas e legais, justificando sua escolha e inserção no entorno. A caracterização do entorno deverá levar em conta as escalas geográficas relevantes para o desenvolvimento do projeto (entorno, bairro, cidade, região).
IV. Diretrizes GERAIS de Projeto
Nesta parte da monografia, definem-se as preocupações conceituais a partir de uma teoria ou prática arquitetônica, urbanística e paisagística reconhecida nacional ou internacionalmente, através do trabalho de um arquiteto, grupo ou corrente estética de projeto. Deve-se ainda listar as prioridades e/ou alternativas de projeto encontradas a partir da pesquisa realizada anteriormente. É importante também desenvolver um programa de necessidades, pré-dimensionamento e premissas tecnológicas e de partido, os quais servirão de base para a próxima etapa do TFG.
V. Referências
A monografia de pesquisa deve concluir com as referências bibliográficas, webgráficas e demais fontes de consulta, as quais devem ser listadas conforme as Normas para Apresentação de Documentos Científicos, publicadas pela Editora da Universidade Federal do Paraná – UFPR.
Não é permitida a inclusão de anexos ao trabalho, uma vez que quaisquer suportes elucidativos e indispensáveis à compreensão do texto – tais como quadros e tabelas estatísticas, mapas, ilustrações, etc. – devem estar incorporados e/ou apresentados ao longo da monografia de pesquisa do TFG.
I. Introdução
Visa apresentar o trabalho, formulando o problema, sua área e/ou contexto, assim como justificar o tema, expondo seus motivos. Procura-se definir os objetivos, tanto gerais (de ordem global) como específicos (de solução de determinado caso), o que pode ser baseado na testagem de hipóteses. Deve-se descrever sumariamente as etapas ou metodologia empregada na pesquisa e que serão apresentadas na seqüência. Normalmente, a introdução é a última parte do trabalho a ser redigida, embora seja a primeira a ser apresentada e tomada em mente.
A parte introdutória abre o trabalho propriamente dito, anunciando o assunto, suas implicações e seus limites. Para a exata compreensão do tema, uma boa introdução deve preencher dois requisitos imprescindíveis, a saber:
a) A definição do assunto: consiste em anunciar a idéia geral e precisa do mesmo e sua importância, a fim de despertar o interesse do leitor;
b) A indicação do caminho a seguir: consiste em apresentar as idéias mestras do desenvolvimento do trabalho, tais como os pontos principais, as deduções mais importantes e os resultados mais significativos. Tem-se desta forma uma visão global (sincrética) do tema que será tratado no TFG.
É importante apresentar a metodologia do trabalho, o que engloba a:
a) Formulação do problema, enunciado de hipóteses, determinação de variáveis e indicação dos tipos de relação entre eles;
b) Explicitação dos procedimentos metodológicos, incluindo a descrição dos instrumentos de pesquisa (observação, questionário, formulário, testes, escalas, etc.);
c) Indicação do tratamento e conclusões estatísticas;
d) Seleção do público-alvo (universo e amostra);
e) Informações sobre a coleta de dados.
II. Conceituação temática
Também chamada de Revisão de literatura ou Estado da arte, nesta parte da monografia de pesquisa, procura-se conceituar o tema, investigando origem, desenvolvimento e classificação. É feita a fundamentação teórica e/ou conceitual do trabalho, partindo sempre do geral para o específico.
Deve-se sempre fazer referências bibliográficas, webgráficas ou pessoais sobre o objeto de estudo, extraídas da pesquisa em livros e periódicos, da Internet, ou ainda de entrevistas. Deve-se documentar observações, exemplos e procedimentos. Esquemas e ilustrações sempre auxiliam no entendimento do texto, mas nunca devem ser em quantidade exagerada.
Essa conceituação corresponde à parte mais extensa da monografia (corpo do trabalho). As idéias são expostas, desenvolvidas e demonstradas, com objetividade, clareza e precisão. Pode ser dividida em capítulos, subcapítulos e seções (títulos, subtítulos e intertítulos), variando sua estrutura, de acordo com a área de conhecimento e natureza do TFG.
III. Estudo de casos
Este capítulo, que também pode ser chamado de Análise de correlatos ou Demonstração de hipóteses, visa apontar exemplos significativos de trabalhos ou obras que mantêm certa afinidade com o tema, descrevendo e analisando suas características. Deve-se emitir opiniões sobre os pontos positivos e negativos dessas obras e experiências.
Seu objetivo no trabalho é o de coletar dados em campo ou bibliografia/webgrafia para auxiliar na definição de diretrizes projetuais ou testar hipóteses formuladas anteriormente. No caso de análise de obras correlatas, pode-se optar por obras de um mesmo arquiteto; obras de vários arquitetos, mas de mesmo uso; ou ainda obras que reúnam exemplos internacionais, nacionais e locais. A análise de correlatos torna-se fundamental nos casos onde haja uma carência de informações publicadas. Além disso, permite a constatação na realidade de casos similares ao que o TFG enfoca, o que possibilita a confrontação de metodologias e soluções projetuais. Não existe uma quantidade mínima ou máxima de obras a se analisar, dependendo mais do valor que estas significam para a presente pesquisa.
IV. Interpretação da Realidade
Tratando-se do Levantamento de dados, seu objetivo é fazer um diagnóstico do existente, tanto em termos sócio-econômicos como físico-funcionais, documentando-o. A elaboração do diagnóstico deve estar referenciado em uma metodologia de análise e elaboração de projetos.Deve-se examinar o contexto em que o trabalho se insere, suas características e possibilidades.
No caso da aplicação de técnicas retrospectivas (revitalizações ou reciclagens), é importante um levantamento das condições existentes, antes de qualquer intervenção, além de sua análise crítica. Aqui também se procura caracterizar o terreno, no caso de projetos, suas condições físicas e legais, justificando sua escolha e inserção no entorno. A caracterização do entorno deverá levar em conta as escalas geográficas relevantes para o desenvolvimento do projeto (entorno, bairro, cidade, região).
IV. Diretrizes GERAIS de Projeto
Nesta parte da monografia, definem-se as preocupações conceituais a partir de uma teoria ou prática arquitetônica, urbanística e paisagística reconhecida nacional ou internacionalmente, através do trabalho de um arquiteto, grupo ou corrente estética de projeto. Deve-se ainda listar as prioridades e/ou alternativas de projeto encontradas a partir da pesquisa realizada anteriormente. É importante também desenvolver um programa de necessidades, pré-dimensionamento e premissas tecnológicas e de partido, os quais servirão de base para a próxima etapa do TFG.
V. Referências
A monografia de pesquisa deve concluir com as referências bibliográficas, webgráficas e demais fontes de consulta, as quais devem ser listadas conforme as Normas para Apresentação de Documentos Científicos, publicadas pela Editora da Universidade Federal do Paraná – UFPR.
Não é permitida a inclusão de anexos ao trabalho, uma vez que quaisquer suportes elucidativos e indispensáveis à compreensão do texto – tais como quadros e tabelas estatísticas, mapas, ilustrações, etc. – devem estar incorporados e/ou apresentados ao longo da monografia de pesquisa do TFG.